Sunday, July 03, 2011

Espanto.

Ele nunca foi sabedor de constâncias, mas tinha o dom de conquistar sempres. Eu sou um.
Espero, construindo em mim mil tranquilidades, os compassos dele se acertarem aos meus. E ele aparecer assim, como quem nunca esteve longe, cheio de graças.
Então respiro fundo e, ainda mais que o de costume, me faço presente. Para não perder o instante, para não perder o rumo.
Eis que somos trapezistas, vivendo sempre um equilíbrio fino entre o salto, o encontro e o infinito.

1 comment:

Ana Valeska Maia said...

Querida, adorei os textos, escreva sempre, é muito bom te ler. Retornarei.
Bj.