Tuesday, November 02, 2010

Quotidiano.

Os tambores ressoam no estalar dos meus dedos. O companheiro traduz mil vozes de comando em um altivo toque de corneta. Avante. Descemos a rampa cheios de cadência e pompa. Valem pequenas travessuras. Beliscãosinho lá atrás. Sonoplastia de pararatibum. Chegamos. Faço um aceno com a baqueta e num instante meu tambor é bateria acompanhada pelo mais entusiasmado guitarrista. Tocamos os hits do momento. A multidão vibra. Continuamos o espetáculo, caminhando.

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