Escrevo mil escritos em bloquinhos, cadernos, guardanapos e papéis de pão.
Palavreio na minha cabeça, no branco do meu braço e no ainda mais branco da plama da minha mão.
Nas paredes, nas fotografias, nas nuvens do céu, desenho poesia.
Nos percursos dos automóveis e da passarada, arranhando o asfalto, decorando o alto dos prédios mais altos, meu canto ressoa baixinho.
No ar, no ouvido, na água, meu grito persiste até mesmo na ausência, quando cala.
E, ás vezes sim, em outras nem tanto, até aqui acontecem uns escritos meus.
É um jeito bom de existir no mundo.
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