Encontrei teu pai hoje na rua, levava consigo um pouco da tua fina ironia e, apesar da graça nos comentários, preciso dizer que pra mim não foi um encontro tão bom. Não por ele, que surpreendeu minha caminhada ao parar o carro e me trouxe umas risadas. Mas é que, como uma felicidade infeliz, ficou um vazio, um oquinho com o qual eu, meio super heroína às quatro da tarde com meu copo de café amargo, os livros pesando, os pés cansados e o pão italiano comprado pra reunião de mais tarde, eu e todo o sustento para tantos pesos, não consegui lidar.
Você tem sido tão dona das minhas saudades que corro o risco de ficar sem elas.
3 comments:
Não sei se há palavra maior que sau-da-de no meu novo vocabulário.
Talvez seja por isso então... porque guardo um pouco da sua comigo tbm.
Mas se é assim que acontece, eu tbm estou aí com vc. Eu e minha saudade.
Ave que essas minina me enchi de orgulho. A Nai vem e escreve assim, cheio de buniteza, cheia daquela coisa que a gente gosta, mas que quanto mais tem menos aparece, sutileza. Aí a Lena responde lá de cima com o mesmo traço e delicadeza que lhe é da pessoa. Bunitu dimais.
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