Você tira os sapatos, lembra do medo, liga o carro. Eu faço figa, tranquilizo, te empresto um pouco das certezas que não tenho, recordo o caminho, confio. Voltam outros assuntos, conversas da vida e do tempo, tuas mãos no volante teu pensamento vagando pelas suas, minhas e nossas histórias. Pelo caminho as ruas se tornam familiares como os gestos, o encanto pelas coisas simples compartilhadas, a música, a palavra e o pão, a doçura na geléia e nas risadas. Tudo feito puro e claro, assim como se constroem novos quotidianos. Passam as horas, as ruas, o medo. A gente segue e chega, segue e chega, segue e chega... Alegria acompanha.
"Andá com fé eu vou, que a fé não costuma faiá."
1 comment:
Uma amizade construída assim só pode ser muito especial né? Amo você, Nai. Simples assim. *-*
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